domingo, 19 de maio de 2013

Valec deve ter porto-seco para distribuição agrícola em MT - Santiago do Norte



Enquanto os portos marítimos como o de Santos (SP) e o de Paranaguá, (PR), continuam contabilizando recordes no transporte de cargas, já neste começo de ano, no Mato Grosso, a região de Paranatinga deverá contar, em breve, com um porto-seco para ampliar a distribuição agrícola para o restante do País. Isso demonstra a tendência da ampliação de portos-secos no mercado brasileiro, para facilitar o escoamento das produções agrícolas em regiões distantes do litoral.

No caso de Paranatinga, a região prevê, em poucos anos, ver a sua produção agrícola superar a de municípios vizinhos como as cidades Primavera do Leste e Campo Verde, ambas com forte produção de soja, principalmente depois da notícia de que a empresa Valec, braço do governo federal, instalar em Santiago do Norte - extensão urbana da cidade de Paranatinga - um porto-seco para receber os produtos dessas regiões. Ainda há a perspectiva de crescimento por conta das obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), que promete mudar o cenário logístico ao cortar diversos estados do País - do norte ao centro-oeste. A proposta é explorar com maior atenção a grande extensão territorial disponível para a agricultura no município, que deverá se tornar ponto estratégico com a chegada de uma ferrovia. Segundo a prefeitura da cidade, a Valec foi a ganhadora da licitação e esteve em Santiago Norte para definir o local da construção do porto seco - que deverá receber a produção agrícola num raio de 300 km ao redor beneficiando vários municípios em torno de Paranatinga. Procurado para falar do assunto, um dos coordenadores de projetos da Valec, Julio Monerat, engenheiro, explica: "há vários projetos em desenvolvimento".
Marítimos

Enquanto no Mato Grosso a expectativa é com relação a malha ferroviária e aos portos secos, no Nordeste começam a crescer as ações nos portos marítimos para atender a demanda de grandes obras de infraestrutura. Tanto que para facilitar o transporte dos equipamentos do setor eólico, o Porto de Natal visa ações para evitar transtornos ao trânsito. Um esquema do tipo deverá ser colocado em prática na próxima semana, quando o porto receberá o primeiro carregamento do ano de equipamentos do setor.

Ao todo, 109 aerogeradores deverão ser trazidos pela empresa Wobben Windpower, pelo terminal portuário, com destino ao parque que está montando no município de Parazinho, localizado a 116 Km da capital. A Wobben é a primeira fabricante brasileira de aerogeradores de grande porte e projeta ter no primeiro trimestre sua unidade potiguar.

Paranaguá
No Paraná, o Porto de Paranaguá tem apresentado resultados expressivos, e movimentou em janeiro um volume total de mercadorias de 2,66 milhões de toneladas. O número representa um aumento de 28,89% em relação ao mesmo período de 2010. O desempenho do terminal paranaense é ainda mais expressivo se forem consideradas as exportações de granéis sólidos (farelo de soja, soja, milho, açúcar e trigo), que aumentaram 60%, chegando a 999.659 toneladas em janeiro.

Para a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), os números traduzem a confiança de armadores e operadores na nova gestão do porto. A Appa também está concluindo as reformas e melhorias no pátio de triagem, além de já ter feito toda a manutenção nos shiploaders, nos armazéns da faixa portuária e no Silo Público, o "silão".
Já no maior porto do País, a movimentação geral no Porto de Santos registrou, em janeiro, o movimento de 6,317 milhões de toneladas de carga, superando em 3,7% o montante do mesmo período de 2010 e continuando a tendência de crescimento já observada em todo o ano anterior. A expectativa é que sejam movimentadas 101,5 milhões de toneladas em 2011. Deste total, 3,586 milhões de toneladas (56,7%) foram embarcadas para exportação. Comparado a janeiro de 2010, o número demonstra uma leve queda (5,7%), influenciada essencialmente pela movimentação de açúcar 21,3% menor deste janeiro.

O crescimento da importação de insumos industriais e agrícolas indica investimentos crescentes nas duas áreas no Brasil. Entre insumos industriais, a recepção de carvão aumentou em 99,2%; de minério de ferro, 118% e de GLP, 46,6%. A movimentação de contêineres cresceu 14,2% em janeiro - de 190.141 teu para 217.210 teu, reafirmando a tendência internacional de conteinerização das cargas.

Os números de contêineres sugerem que, mesmo passadas as festas de fim de ano, a demanda por produtos de alto valor agregado continua consistente. Em relação à balança comercial brasileira, o Porto de Santos contribuiu com a movimentação de US$ 7,2 bilhões em mercadorias.

FONTE: http://www.santiagodonortemt.com/news

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Santiago do Norte será um ponto estratégico para embarques ferroviário do norte do estadoData: 13/05/2013


Líder na produção de grãos no país, Mato-grosso se tornou um ícone da economia brasileira na avaliação do Ministro dos transportes, segundo ele o estado é um dos baluartes da economia brasileira que contribui muito para o PIB e Balança comercial do país.

Durante uma reunião em Brasília, o ministro concordou que é preciso investimento, principalmente nos modais de transportes para o escoamento da safra, e garantiu o transporte ferroviário para região médio norte do estado; passando pelo distrito de Santiago do Norte á 140 km de Paranatinga, a previsão conforme o ministro é que ainda este ano mais de 11.000 quilômetros de ferrovia sejam licitados no País.

Quanto a ferrovia de integração do centro oeste, nós estamos avançando com a perspectiva de que possamos logo no segundo semestre desse ano já ter a licitação da executação das obras da ferrovia, e como se sabe, um trecho de cerca de 1.000 k disse o ministro.

Para mato-grosso a expectativa é a conclusão do ferro norte cujos trilhos já chegaram a Rondonópolis a 218 km de Cuiabá, o prolongamento também a Cuiabá bem como a licitação da ferrovia e integração centro oeste, a Fico que deve ocorrer até setembro deste ano.

Francisco, titular da secretaria extraordinária de estado de acompanhamento e logística intermodal, Celiti, defende a implantação do modal e espera a participação de seguimentos dá sociedade civil organizada e dos prefeitos dos municípios por onde a ferrovia passar, para ele é de extrema importância o trajeto dá ferrovia pela região.
É sem duvida alguma uma ferrovia estratégica principalmente pra região do Araguaia e do norte do estado de Mato-grosso , estivemos em Brasília em audiência publica em visita coma EPL que esta acompanhando todo esse processo do governo federal, nós teríamos esse semestre o inicio do semestre já as audiências publicas para efetiva licitação do processo para construção da ferrovia, no primeiro momento será licitado á construção do trecho aonde vai passar, onde nós teríamos como previsão a implantação de três terminais dentro do estado de Mato-grosso e um em Lucas do rio verde o ponto final da sua primeira etapa, o outro terminal em Água boa e outro em Santiago do Norte no município de Paranatinga, o governador Silval Barbosa com a parceria da Presidente Dilma Rousseff para conclusão das BR’s 158 e 163 e também a conclusão da ferrovia finalizou o secretario.

Já o governador disse, nós recebemos o cronograma concreto tanto do ministro Sergio Paz também como do General Flash do Deliti.

Santiago do Norte esta localizada á 520 Km  de Cuiabá, com cerca de 1.200 habitantes e a expectativa para os próximos anos é de que a região seja uma das mais desenvolvidas do estado de Mato-grosso, pois além de ficar as margens da BR 242 com a logística favorável, está também no entroncamento da MT 130, o projeto das construções dos terminais de embarque da ferrovia leste oeste para o primeiro trecho vai ligar também Lucas do Rio Verde e o estado de Rondônia, Santiago do Norte será um ponto estratégico para embarques ferroviário do norte do estado.


Assista ao vídeo da reportagem 



Fico deve estar pronta antes de 2018 e tende a reduzir frete, para redenção da economia de Mato Grosso
Data: 10/05/2013


A licitação para as obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), também batizada de ‘Ferrovia da Soja’, deve começar no segundo semestre de 2013 e, caso não haja percalços de ordem ambiental ou com o Tribunal de Contas da União (TCU), os trilhos da Fico devem cortara Lucas do Rio Verde, no Médio Norte de Mato Grosso, em fins de 2017 ou início de 2018. Quando a ferrovia estiver concluída, a expectativa é de que o custo de transporte da safra de grãos seja reduzido em pelo menos 50%. 

A projeção partiu do secretário de Logística em Transporte, Francisco Vuolo, durante reunião de trabalho com representantes dos municípios que serão cortados pela estrada de ferro e representantes da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). “O que estamos discutindo aqui é o estudo de viabilidade técnica. Cabe ao Estado acelerar as desapropriações de áreas cortadas pela ferrovia”, pontuou Vuolo.

O governador Silval Barbosa (PMDB) lembrou que, se não fosse a interferência direta da bancada de Mato Grosso e dos governos de Mato Grosso e Goiás, os entraves impostos pelo TCU teriam cancelado a obra, orçada em R$ 6,4 bilhões. Ele reconheceu que, das obras ferroviárias do Programa de Aceleração do Crescimento, a Fico é a que registra maior atraso, pois originalmente as obras deveriam ter se iniciado em 2010.

“Eu não sei porque fazem tanta pressão sobre datas. Nos Estados Unidos, o gasta-se mais tempo com planejamento do que com a execução da obra, porque tudo é estudado até haver certeza de que a dará certo. No Brasil, ao contrário, gasta-se mais tempo com a obra, porque a todo instante há necessidade de correção do projeto original. No caso da Fico, queremos executar conforme planejado”, argumenta Silval.

Francisco Vuolo apresentou o estudo de viabilidade técnica e ambiental, no trajeto de 1.065 quilômetros, para os representantes de Cocalinho, Nova Nazaré, Água Boa, Canarana, Gaúcha do Norte, Paranatinga e Lucas do Rio Verde. Em solo mato-grossense, a Fico deve possui três terminais de carga: Água Boa, Santiago do Norte (Paranatinga) e Lucas do Rio Verde.

“As autoridades municipais entenderam a importância da ferrovia e devem cobrar mais agilidade nos processos até a conclusão”, observa Vuolo.

Com 1.683 quilômetros de extensão, a Fico sairá de Campinorte, em Goiás, cortando todo o Mato Grosso até Vilhena, em Rondônia, passando por 20 municípios, numa região com alta produção de grãos e carne, mas com sérios problemas logísticos. 

Com licitação para o projeto executivo de engenharia marcada para o fim de agosto, a chamada Ferrovia da Soja começa a caminhar. Entre as principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Fico é uma das mais atrasadas entre as futuras ferrovias do País.

A expectativa inicial era ter iniciado as obras no final de 2010. Desde então, foram diversos adiamentos, até que o TCU impediu a licitação de milhares de trilhos devido a falhas no projeto. O trecho é a primeira parte de uma obra pretenciosa Ferrovia Transcontinental (EF-354), que ligará o litoral do Rio de Janeiro ao Acre, na fronteira brasileira com o Peru, interligando com a rede ferroviária daquele país até o Oceano Pacífico.

Na nova licitação do projeto executivo, dividida em sete lotes, as empresas vencedoras farão estudos mais aprofundados dos 900 quilômetros entre Campinorte, em Goiás - onde se integrará à Ferrovia Norte-Sul -, e Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso. O detalhamento prevê dados topográficos, geológicos, geotécnicos, hidrológicos, entre outros, e a correção das falhas apontadas anteriormente pelo TCU. 

Segundo Vuolo, a Valec tem como previsão contratar o projeto executivo do trecho Campinorte até Lucas do Rio Verde até 5 de outubro deste ano. A realização da licitação do projeto executivo já anima o setor produtivo do Mato Grosso, principal produtor de grãos do País.

Fonte: olhardireto



FABIOLA MOREIRA DE FIGUEIREDO
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